Recebi pelo twitter uma notícia curiosa: existe uma lei que torna obrigatório no ensino fundamental e médio o ensino de história e cultura africanas. Justo, já que é uma cultura influente na formação do que seria a identidade brasileira, por motivos históricos obviamente. Porém, mais importante do que dar valor à cultura de um continente pela mera inserção obrigatória no currículo, talvez fosse necessário pensar de que forma diferentes conteúdos poderiam ser trabalhados em sala de aula para que a discussão não seja apenas uma atividade que cumpra com a agenda, mas sim que instigue o raciocínio dos alunos, que traga à tona discussões em torno de temáticas como cidadania, colonização, preconceito, desigualdades sociais, combate à AIDS, fome. Ou seja, é insuficiente falar de um ensino que não seja transdisciplinar e mostre a pluralidade do mundo, as múltiplas interpretações e enfoques de estudo.
Esse assunto daria margem à inúmeras discussões... Fica uma pergunta: será que o mais importante é o quê ou o como a gente faz as coisas dentro da sala de aula? Impossível separar as duas coisas?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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Juliana
ResponderExcluirAcho mto importante focalizar nas nossas aulas a didática, o
aprofudamento do conteúdo de maneira mto clara e motivar inicialmente
o aluno em relação ao tema, com estratégias adequadas que o ponham a
pensar e raciocinar.